Os investimentos na economia brasileira deverão somar R$ 4,07 trilhões no período entre 2014 e 2017, de acordo com o estudo feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor supera os R$ 3,98 trilhões apurados no levantamento anterior, divulgado em outubro de 2013, para esse mesmo período.
Já o setor de energia elétrica teve adição de R$ 16 bilhões, com investimentos totais previstos para R$ 192 bilhões. A maior parte do montante, R$ 54,5 bilhões, será direcionada para a geração hidrelétrica e os complexos eólicos deverão receber aportes de R$ 43 bilhões.O mapeamento, resultado da atualização do estudo Perspectivas do Investimento,abrange projetos e planos estratégicos das empresas, não restrito apenas àqueles apoiados pelo banco. As maiores revisões foram verificadas no setor de petróleo e gás, com aumento de R$ 30 bilhões de investimentos em relação ao apurado anteriormente, e total previsto de R$ 488 bilhões no período.
Na atual revisão, foram incorporados investimentos em mobilidade urbana, com perspectiva de aportes no valor de R$ 53 bilhões. Desse total, 58% serão destinados a projetos de metrô, 16% para monotrilho, 13% para Bus Rapid Transit (BRTs), 7% para trem e 6% para Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs).
Avanço
O cenário é de crescimento real de 28% nos investimentos no período entre 2014 e 2017 (taxa anualizada de 5,1%) em relação ao período 2009-2012, quando foram investidos R$ 3,17 trilhões.
Do total de R$ 4,07 trilhões mapeados para os próximos três anos, a indústria responde por R$ 1,15 trilhão em perspectiva de investimento, o que significa aumento acumulado de 31% (alta de 5,5% ao ano), impulsionado pelo setor de óleo e gás.
O setor aeronáutico, com projeções de investimentos de R$ 14 bilhões no período, também se destaca em nível de crescimento, com projetos nas áreas de defesa e comercial.
A infraestrutura responde por R$ 575 bilhões, com incremento de 35%, puxado por dois setores ligados à logística: portos e ferrovias. No setor ferroviário, a perspectiva de investimento é de R$ 57 bilhões e para os portos a expectativa é de R$ 41bilhões.
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