Brasil responderá por 16% do aumento da oferta mundial de grãos nos próximos 10 anos

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Para atender a demanda de grãos (arroz, milho, soja e trigo) projetada para daqui 10 anos, o mundo terá de produzir mais 441 milhões de toneladas, das quais o Brasil deve fornecer, com aumento de produção, 68,5 milhões (16%), e o Rio Grande do Sul, 9,3 milhões (2,1%). Os números foram apresentados na tarde desta quarta-feira (17.06), em Gramado (RS), no seminário De Onde Virão os Alimentos: O Desafio do Futuro, pelo economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz. A projeção é de que a safra brasileira passe de 198,8 milhões em 2016 para 267,3 milhões de toneladas em 2026, e a gaúcha, de 33 milhões de toneladas para 42,4 milhões de toneladas.

Da Luz ainda projetou uma alta do consumo mundial, nos próximos 10 anos, de 7,4 milhões de toneladas de carne bovina e de 38,4 milhões de toneladas de leite. Em todos os casos, o maior responsável pela alta no consumo será a Ásia. Somente de arroz, soja, milho e trigo, o continente deve consumir mais 255 milhões de toneladas. “Nós falamos muito do mercado europeu: às vezes, parece uma questão de honra entrar lá. Mas é a Ásia que vai puxar o crescimento do consumo. São os asiáticos que vão comprar nosso excedente, eles que vão pagar, e caro, pela nossa produção”, afirmou da Luz.

O evento foi aberto pelo vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, que destacou as transformações positivas que o uso de tecnologia tem trazido para a agropecuária gaúcha. “A Farsul está preocupada com os destinos do agronegócio gaúcho e as transformações que ocorrem em nossos campos. Além disso, o agronegócio brasileiro vem sofrendo alguns tipos de ataques, que deixam implícito o desejo de alguns de conter o crescimento do setor”, informou Pereira.

O primeiro painel foi mediado pela jornalista Lizemara Prates. O seminário De Onde Virão os Alimentos: O Desafio do Futuro ocorre até amanhã, em Gramado. O evento compõe a 66a. etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, com realização do Senar-RS, apoio de Farsul, Casa Rural, BayerCropscience, Dow e Monsanto.

Fonte:  Farsul

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