De freguês a jogo perigoso, México é o próximo adversário do Brasil

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De "Jogou como nunca e perdeu como sempre" a adversário perigoso. Essa é a evolução do confronto entre Brasil x México, jogo da segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, desta terça-feira, às 16h, onde?. A frase ficou famosa pela manchete do jornal mexicano "Excelsior" em junho de 1997. No dia anterior, a seleção mexicana havia aberto 2 a 0 no placar, mas levou a virada da seleção brasileira na Copa América. Até então, o México havia vencido apenas três vezes em 22 confrontos entre as duas seleções.

Porém, dois anos depois, a seleção mexicana abriu uma sequência incrível de vitórias sobre o Brasil. Foram dez jogos de 1999 até 2007, com seis vitórias mexicanas e apenas duas brasileiras e outros dois empates.

Em Copas, as seleções já se enfrentaram três vezes. O Brasil venceu todas (4×0 em 1950, 5×0 em 1954 e 2×0 em 1962).

Para esta edição, é difícil descobrir qual dos “dois Méxicos” vem par ao Brasil. Se o antigo freguês ou o recente adversário perigoso. Apesar de ter jogadores talentosos, o país se classificou para a Copa do Mundo com uma campanha decepcionante. Foram apenas duas vitórias em dez jogos no hexagonal final das eliminatórias, contra Panamá e Jamaica. Além disso, foram apenas sete gols, sendo que, em cinco partidas, saiu sem balançar as redes. A classificação só veio na repescagem, com duas goleadas sobre a Nova Zelândia.

A campanha foi considerada quase um vexame, principalmente pela fragilidade dos adversários e também pelo país ter ficado de fora do mundial em apenas cinco edições. No entanto, o México estreou na Copa vencendo a equipe Camarões por 1 a 0, além de ter feito dois gols anulados erradamente pela arbitragem.

A equipe mexicana dominou boa parte do jogo e teve ainda mais uma grande chance nos pés de Javier Hernandez. Com vantagem no placar, a equipe só foi pressionada no fim, quando buscou segurar o placar, mas não conseguiu ser muito ameaçada por uma pouca inspirada seleção de Camarões.

A base da seleção é da liga mexicana, 16 dos 23 convocados atuam no país. Somam-se a esses sete jogadores que atuam no futebol europeu.

Diego Reyes e Héctor Herreira (Porto-POR), Héctor Moreno (Espanyol-ESP), Giovani dos Santos (Villarreal-ESP), Javier Hernández (Manchester United-ING), Andrés Guardado (Bayer Leverkusen-ALE) e Guillermo Ochoa (Ajaccio-FRA)

O principal jogador da seleção é Giovani dos Santos. Revelado pelo Barcelona, o atacante está atualmente no Villareal e é uma das esperanças do México no ataque. O atleta é filho do ex-jogador brasileiro Zizinho, que atuou no futebol mexicano na década de 80.

Javier ''Chicharito'' Hernández também merece destaque, mas após uma temporada ruim no Manchester United, onde fez apenas quatro gols em 24 partidas, o jogador acabou indo para a reserva nesse inicio de Copa do mundo.

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