Entre o antes e o depois, vários jogadores tiveram mudanças significativas em seus valores estimados de mercado. Já vimos em posts anteriores os 20 jogadores e as seleções que mais se valorizaram. Veremos, agora, os 50 jogadores mais valiosos entre os que disputaram a Copa e que são, na maioria, os mais valiosos do mundo também, com seus novos valores de mercado estimados depois da Copa. Como os anteriores, esse é um trabalho realizado pela Pluri Consultoria.
Olhando o quadro geral, os jogadores alemães são os mais valorizados da Copa 2014, algo muito natural já que foi a seleção campeã. Cabe aqui uma observação muito importante e uma curta análise da mesma: antes da Copa a Alemanha tinha 7 jogadores entre os 50. Depois da Copa esse número passou para 10.
Só por que foi a campeã?
Não, não somente por isso, mas também porque a Alemanha é um time – time, na acepção do termo. O conjunto é mais importante que as individualidades, e isso ajuda a explicar a presença de 10 atletas – um time inteiro, praticamente – entre os 50 mais valiosos.
Considerando o conjunto dos jogadores, os 50 mais valiosos valem hoje € 2,1 bilhões, valor apenas 1% maior que o inicial. É fácil entender esse percentual tão baixo de valorização dos 50+: muitas estrelas tiveram queda em seus valores estimados de mercado ou valorizações muito pequenas: Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, Suárez, Iniesta e outros. E as grandes valorizações, como a de James Rodriguez, acabaram se dando com jogadores que tinham valores menos elevados que aqueles que apresentaram valorização negativa.
Apesar dos fracassos dos times de quatro jogadores, não houve mudança no ranking dos 5 mais valiosos. Messi permaneceu como o mais valioso da competição (e do mundo), com valor de mercado de € 135,2 milhões (-2%), seguido por Cristiano Ronaldo (€ 98,1 milhões, -7%) e Neymar (€ 70,1 milhões, +3%); Gotze permaneceu na 4ª posição, mas com uma valorização de 6%, enquanto Suárez, com mordida e tudo, manteve o 5º posto com apenas 1% de desvalorização.
O colombiano James Rodriguez foi o jogador que mais avançou no ranking. Começou a Copa como o 24º mais valioso (€37,1 milhões), valorizou-se 44% e terminou como o 6º mais valioso, com € 53,6 milhões. O alemão André Schurrle (+34%), o colombiano Juan Cuadrado (+32%) e o francês Paul Pogba (+27%) completam os 4 que mais se valorizaram, entre os 50 mais valiosos.
Por outro lado, os que mais se desvalorizaram (entre os TOP 50) foram o italiano Mario Balotelli (-14%), seguido pelo brasileiro Hulk (-10%) e pelo espanhol Cesc Fábregas (-9%); Cristiano Ronaldo (29 anos), que teve desvalorização de 7%, foi o jogador que mais perdeu em termos nominais, uma queda de € 7,2 milhões, terminando a competição valendo € 98,1 milhões.
Esta Copa explicitou a preferência dos investidores por atletas cada vez mais novos; pela primeira vez tivemos 4 jogadores com até 22 anos entre os 15 mais valiosos, todos com valor de mercado superior a € 45 milhões: Neymar, Mario Goetze, James Rodriguez e Paul Pogba.
A Alemanha começou a Copa com 7 jogadores entre os TOP 50 e terminou com 10. O Brasil perdeu 2 jogadores, passando de 8 para 6 na lista, enquanto que espanhóis, belgas e italianos perderam um jogador cada.
Com a Copa do Mundo, os jogadores alemães devem ocupar um espaço de ainda maior destaque no mercado internacional, que nos últimos anos era dos jogadores espanhóis. Brasileiros também saem da Copa com o prestígio e valor afetados negativamente, a exemplo dos espanhóis.
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