O que houve com Aránguiz? Por que o chileno não repete as atuações que fizeram a torcida se encantar? É reflexo da lesão, do período sem descanso após a Copa ou da mudança de função? A explicação, na verdade, surge por meio dessa combinação de fatores. Os números também respaldam a queda do jogador que, de tão fundamental, fez o clube investir R$ 15 milhões para sua permanência na temporada.
O Inter, é bom que se diga, decaiu no geral. Prova disso são as três derrotas consecutivas (1 a 0 para São Paulo e Atlético-MG, pelo Brasileirão, e 2 a 0 para o Bahia, na Sul-Americana), algo inédito até então na temporada.
Aránguiz foi um dos destaques do Chile na Copa do Mundo. No entanto, durante a competição, teve uma lesão no joelho direito. Em seu primeiro jogo no retorno ao Inter, na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo, acusou o mesmo problema e acabou substituído aos 18 minutos do primeiro tempo, quando o time já vencia por 1 a 0.
Até então, seu currículo era alentador. Em 18 partidas, acumulava 15 vitórias e três empates, o que dava um aproveitamento de 88,88%. Ainda contava com seis gols e oito assistências. Ao voltar, foi decisivo no Gre-Nal, é verdade. Marcou o primeiro gol e iniciou o contra-ataque do segundo. Depois, todavia, caiu de produção. Nestes seis embates, o Inter soma apenas dois triunfos e quatro derrotas, o que dá um rendimento de 33,33%. Para Abel Braga, a queda do chileno é reflexo do conjunto.
– O Charles (Aránguiz) está rendendo aquilo que a equipe está rendendo. Não está no seu melhor. Quando a equipe melhorar, vai aparecer. Não temos dependência de ninguém. Ele está em um desgaste muito grande – argumenta o treinador.
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