A Tesla Motors Inc. começou hoje a aceitar encomendas on-line para seu carro elétrico Model S na China, somando-se à General Motors Co. e à Volkswagen AG na venda de veículos por meio do shopping on-line da Alibaba Group Holding Ltd.
Os consumidores podem fazer um depósito de 50.000 yuans (US$ 8.200) pelo carro elétrico por meio do site Tmall.com, da Alibaba, segundo a porta-voz da Tesla China, Peggy Yang. “O Tmall nos oferece uma oportunidade de atingir clientes em geral”, disse ela, por telefone.
A Tesla, controlada pelo bilionário Elon Musk, iniciou as entregas do Model S no maior mercado automotivo do mundo em abril. A fabricante de automóveis está buscando reduzir o tempo necessário para ampliar seu faturamento vendendo diretamente pela web em vez de criar uma rede de concessionárias em todo o país.
“Nós sabemos que para todas as fabricantes de carros é um grande desafio penetrar na enorme parte continental”, disse Klaus Paur, diretor global para o setor automotivo da empresa de pesquisas Ipsos em Londres, por telefone. “Isso se encaixa perfeitamente na estratégia da empresa. A Tesla chegou ao mercado fazendo as coisas de forma diferente”.
Um total de 18 carros pré-configurados está sendo oferecido por meio da loja on-line, o que significa que os consumidores não podem escolher o acabamento e outros recursos, disse Yang.
Além da Tesla, a Buick, a Chevrolet, a Geely Automobile Holdings Ltd. e a Shanghai Volkswagen também têm sites oficiais no Tmall.com. A Chevrolet vendeu 245 carros por meio do shopping on-line neste mês, segundo sua página dentro do site.
A General Motors, dona das marcas Buick e Chevrolet, lançou em agosto uma plataforma de concessionárias Chevrolet on-line ligando seus vendedores aos consumidores chineses. A expectativa é que cerca de 200 distribuidores participarão do serviço até o fim do ano, com planos de oferecer vendas de carros usados e configuração tridimensional do veículo por meio da plataforma, disse a fabricante.
A Daimler AG ofereceu 666 unidades de seu carro Smart duas portas no Weibo, o serviço da Sina Corp. semelhante ao Twitter, em janeiro de 2013.
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