A renda bruta da agricultura brasileira deve ter um crescimento de 2% em 2015 e chegar a R$ 305,8 bilhões. A projeção é da consultoria GO Associados, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ritmo é bem menor que o de 2014, quando uma elevação de 11% correspondeu ao valor de R$ 300,9 bilhões.
O cálculo se baseia, em parte, em uma estimativa de colheita de 199,3 milhões de toneladas de grãos neste ano. Para a consultoria, o volume deve gerar uma renda bruta de R$ 161,9 bilhões ao setor.
Entre as principais culturas, com um volume de 93,4 milhões de toneladas, a soja deve liderar a geração de renda nas lavouras, com R$ 101,7 bilhões, segundo a GO Associados. Depois aparece o milho, com uma estimativa de produção de 77,2 milhões de toneladas e uma renda projetada em R$ 37,5 bilhões.
Ainda aparecem no levantamento as culturas de arroz, que deve gerar uma renda de R$ 10,4 bilhões; feijão, com expectativa de R$ 6,2 bilhões; algodão (R$ 2,5 bilhões) e trigo (R$ 3,3 bilhões).
Na parte que não corresponde aos grãos, GO Associados projeta ainda uma renda bruta de R$ 46,4 bilhões vinda da cana-de-açúcar. O cálculo tem como referência uma produção em torno de 672,4 milhões de toneladas da planta.
A lavoura de café deve somar R$ 3,9 bilhões à renda bruta da atividade agrícola brasileira neste ano. As plantações de fumo devem gerar R$ 7,7 bilhões e as de laranja R$ 15 bilhões. Culturas classificadas como “outros” devem render R$ 50,8 bilhões.
Fonte: Globo Rural
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