O Internacional respira Copa Libertadores. Depois de vencer o Goiás pelo Brasileirão, o clube deflagrou, inclusive publicamente, a 'operação México'. A preparação para o jogo de volta da semifinal contra o Tigres ganhou pompa e peso maior. Com voo fretado para uma viagem de 12 horas e todo elenco à disposição, o Colorado leva na bagagem a meta de não mudar o jeito de jogar diante da pressão do time e estádio adversários.
A recuperação de Juan e Eduardo Sasha, destaques do time reserva no sábado, deixa o Colorado em uma situação que empolga no Beira-Rio. Desde o jogo contra o Independiente Santa Fe-COL, 54 dias atrás, o técnico Diego Aguirre não tinha todos os jogadores 100% recuperados à disposição. Tanto é que a dupla testada contra o Goiás não foi titular no primeiro duelo com o adversário mexicano.
O deslocamento para a América do Norte não é chamado de operação à toa. Com voo fretado, o Colorado sequer treinará nesta segunda-feira. Os jogadores relacionados para a viagem se apresentarão no CT do Parque Gigante no final da manhã e pouco depois iniciam uma jornada de 12 horas até Monterrey. Com escala em Aruba. Na terça-feira o Colorado tem um trabalho com bola agendado para o estádio Universitário, apelidado de 'Vulcão'.
Um outro detalhe mostra o planejamento do Inter: Além de Alisson e Muriel, Dida também estará na delegação. O goleiro será levado para evitar desfalque no banco em caso de baixa às vésperas do jogo no México.
Além do time completo, com dúvida sobre a titularidade de Sasha ou Valdívia, o Inter tem uma meta: não fugir do estilo de jogo adotado contra Universidad de Chile e Atlético-MG. Os dois jogos fora de casa são considerados modelos de atuação como visitante.
Vencedor do primeiro jogo por 2 a 1, o Internacional chegará a sua quarta final de Libertadores com qualquer empate ou derrota a partir do 3 a 2. O vencedor do duelo entre Colorado e Tigres-MEX pega o ganhador do confronto River Plate e Guaraní-PAR.
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