Exportações de carne de frango em julho batem novo recorde histórico

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Em ritmo de embarques inédito, as exportações brasileiras de carne de frango bateram novo recorde de exportações totais (cortes, frango inteiro, processados, salgados e embutidos), superando a marca histórica de junho deste ano.  Conforme levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), foram exportadas 447,2 mil toneladas de carne de frango durante o mês de julho, superando em 52 mil toneladas o saldo de 395 mil toneladas obtidas no sexto mês deste ano – um crescimento de 13%.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o saldo obtido em julho foi 17,3% superior.
Em receita em reais, outro recorde histórico: os embarques de julho geraram R$ 2,488 bilhões, desempenho 42,4% superior ao registrado no mesmo mês de 2014.  Na receita cambial, o saldo foi de US$ 772,1 milhões, desempenho 1,7% inferior ao obtido no mesmo período comparativo.
“Pela primeira vez, superamos a marca de 400 mil toneladas embarcadas em um único mês, ao mesmo tempo em que voltamos a registrar receita cambial superior a US$ 700 milhões.  Houve crescimento em praticamente todos os grandes mercados, tanto no comparativo com o mesmo período do ano passado, como na relação com o mês anterior.  Isto aponta para uma tendência positiva para o segundo semestre”, destaca o vice-presidente de aves, Ricardo Santin. 
Consolidando a recuperação do ritmo de exportações em 2015, o volume total embarcado pelos exportadores de carne de frango no ano atingiu 2,437 milhões de toneladas, saldo 4,53% superior ao registrado nos sete primeiros meses de 2014.  
O desempenho também é positivo na receita em reais, com 22,1% de alta, totalizando R$ 12,710 bilhões. Em dólares, houve decréscimo de 8%, com US$ 4,199 bilhões.
 “Caminhamos para superar o saldo alcançado em 2014, até então, o melhor desempenho anual de exportações que já tivemos.  Em meio ao cenário de crise do país, as exportações avícolas seguem em ritmo forte.  Isto demostra que o ‘efeito câmbio’, aliado à manutenção das desonerações, devolve competitividade ao setor que mantém ritmo de crescimento, mesmo no cenário atual. Além disso, a sanidade continua sendo nosso principal passaporte”, ressalta Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA, lembrando que o Brasil nunca registrou focos de Influenza Aviária em seu território – um de seus principais diferenciais competitivos no mercado internacional.

Fonte:  ABPA

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