São Paulo e Grêmio podem comemorar uma troca de sucesso feita entre eles. A saída de Rhodolfo confirmada pelos gaúchos na última quarta-feira (22) mostra que o negócio entre tricolores teve um final feliz para todos os lados.
Rhodolfo estava encostado no Morumbi quando viu a possibilidade de trocar de clube. Seu nome, então, foi envolvido em uma troca que, inicialmente, seria apenas de empréstimo com o volante Souza, que já via seu ciclo se encerrando em Porto Alegre.
Logo de cara, o negócio deu certo. O zagueiro se firmou como titular do Grêmio, ganhou a tarja de capitão com a chegada de Luiz Felipe Scolari e passou a ser líder do time. Souza foi um dos pilares para a equipe, especialmente com a chegada de Muricy Ramalho e esteve até na seleção brasileira. Não à toa, as duas equipes toparam que a troca fosse feita em definitivo.
Souza seguiu sua trajetória de sucesso em São Paulo, conseguiu ter mais convocações na seleção e teve destaque até na hora de entrosar Alan Kardec, recém saído do Palmeiras. Os dois eram amigos de infância e se tornaram parceiros inseparáveis.
Rhodolfo também não largou mais a braçadeira, mesmo com a chegada de Roger, mas acreditou que era hora de sair. Por isso, foi defender o Besiktas, da Turquia, e deixou o Grêmio com R$ 5 milhões correspondentes aos 50% que tinha.
O volante também deixou os cofres cheios. Seu negócio com o Fenerbahce, outro time da Turquia, totalizou cerca de 8 milhões de euros. O São Paulo ficou com quase R$ 10 milhões correspondentes aos direitos econômicos que detinha.
Os dois jogadores, agora, serão rivais na Turquia e começam o período da tão falada independência financeira, com salários em euros.
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