taxa de desocupação média no Brasil foi de 7,1% em 2013, em queda em relação aos 7,4% regsitrados em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No quarto trimestre de 2013, os dados da Pnad indicam que a taxa de desocupação foi de 6,2%, uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2013 (6,9%), e também na comparação com o quarto trimestre de 2012, quando a taxa também foi estimada em 6,9%.
Segundo o IBGE, no último trimestre de 2013, a Região Nordeste foi a que apresentou maior taxa (7,9%) e a Região Sul, a menor (3,8%). A taxa de desocupação contínua foi mais elevada entre os jovens de 18 a 24 anos de idade, com 13,1% apresentando patamar superior em relação à taxa média total.
Essa taxa de desocupação cai significativamente, tanto para todo país quanto para as cinco grandes regiões, nos grupos de pessoas de 25 a 39 anos de idade e 40 a 59 anos de idade, com os percentuais se situando em 6% e 3,2%, respectivamente.
O nível da ocupação do trabalho (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à parcela em idade para trabalhar) no quarto trimestre do ano passado ficou em 57,3%, permanecendo estável frente ao terceiro trimestre do mesmo ano e em relação ao quarto trimestre de 2012.
Ainda segundo o IBGE, no último trimestre de 2013, a população ocupada era composta por 69,6% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,2% de pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% de trabalhadores familiares auxiliares – demonstrando que essa composição “não se alterou consideravelmente” ao longo da série histórica da pesquisa.
O total de trabalhadores com carteira assinada cresceu um ponto percentual no quarto trimestre do ano passado, em relação a igual período do ano anterior, e atingiu 77,1% dos empregados do setor privado, com aumento em todas as regiões do país avaliadas. A pesquisa indica ainda que o percentual de trabalhadores domésticos com carteira assinada chega a 31,1% do total de trabalhadores do setor.
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