A cada 13 segundos, uma tentativa de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica, é registrada em todo o Brasil. Isso significa que novembro teve 199.971 tentativas, de acordo com Indicador de Tentativas de Fraudes – Consumidor, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Serasa Experian.
As tentativas de fraude contra o consumidor diminuíram 10,74% em relação ao mês anterior, outubro, mas aumentaram 11,8% ante novembro de 2012. No acumulado de 2013, ocorreram 2,01 milhões de tentativas de fraude. Entre janeiro e novembro de 2012, houve 1,95 milhão de registros e, no mesmo período em 2011, 1,78 milhão.
O setor de varejo, responsável por 7,2% das investidas contra o consumidor, teve a segunda alta mensal consecutiva. Em outubro, ante setembro, as tentativas de fraude cresceram 10,5%, sendo que de outubro para novembro, elas tiveram alta de 3,9%. A entidade afirma que este segmento demonstra maior risco por conta da chegada do fim de ano.
Telefonia respondeu por 91.673 registros, totalizando 45,8% do total de tentativas de fraude realizadas em novembro de 2013. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 55.535 registros, equivalente a 27,8% do total, o maior valor mensal do ano até agora. No mesmo período no ano passado, este era o setor que mais sofria tentativas de fraudes, respondendo por 34,4% das ocorrências.
O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em novembro de 2013, com 35.096 tentativas, 17,6% do total. No mesmo período de 2012, o setor respondeu por 17,1% dos casos. O ranking de tentativas de fraude de novembro de 2013 é composto ainda por demais segmentos (1,6%).
Ainda de acordo com a Serasa, as principais tentativas de golpes são emissões de cartão de crédito por golpistas usando a identidade furtada ou roubada, financiamento de eletrônicos, compra de celulares e aberturas de conta, utilizando também os documentos dos consumidores.
Deixe uma resposta