Moeda europeia valorizou 20,35% no ano e americana, 15,21%; afetado por turbulências internas, bolsa e ouro sofreram as maiores quedas
Euro e o dólar foram as melhores aplicações de 2013, com valorizações de 20,35% e 15,21%, respectivamente. Bolsa e ouro, com quedas de 15,5% e 17,35%, ocuparam os últimos lugares, segundo o administrador de investimentos Fabio Colombo.
Os percentuais são reflexos de um ano em que a economia internacional deu sinais de recuperação, o mercado brigou com a incerteza sobre o início da redução de estímulos pelo Banco Central dos Estados Unidos e o Brasil enfrentou alguns problemas "exclusivamente internos", avalia o especialista.
Colombo cita como dificuldades nacionais o Produto Interno Bruto (PIB) mais tímido que o previsto – que chegou a 2,4% no 3º trimestre, longe dos 3% projetados pelo mercado no início do ano -, a derrocada do império EBX, do empresário Eike Batista, as mudanças no setor elétrico, a piora da balança comercial e a falta de uma política adequada de reajuste dos combustíveis para a Petrobras.
Tais condições fizeram com que a Bolsa brasileira fosse uma das "poucas excessões", diz Colombo, num ano em que o mercado acionário em outras partes do mundo voltou a crescer.
O cenário negativo de 2013 pode, entretanto, servir de base para um 2014 de recuperação para as ações.
"Eu acho que a bolsa já está há alguns anos decepcionando e vai ter um bom desempenho", diz.
Fundos e títulos
Os títulos indexados à inflação vieram logo em seguida ao câmbio no ranking de melhores investimentos. Os papéis indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) devem ter valorização de 10,34%, com o que ocupam o terceiro lugar; os indexados ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), em quarto, subiram 9,82%.
Fundos DI, com alta de 8,28% em média, ficaram na quinta posição e os fundos de renda fixa, em sexto, com 6,98% na média. A poupança teve 5,81% líquidos.
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