O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou recuo de 0,13% em maio após subir 0,78% em abril, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi a primeira deflação do indicador desde novembro de 2012. Desde janeiro, o índice acumula alta de 3,22%. Em 12 meses, o índice acumula 7,84%.
O resultado foi influenciado, principalmente, pela queda de preços no setor atacadista. Um dos três componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), teve oscilação negativa de 0,65% ante alta de 0,79% no mês anterior .
Entre os itens que contribuíram estão as commodities. Os bovinos tiveram queda de 0,15% em seus preços, enquanto foi apurada quedas de 6,1% para minério de ferro e de 2,49% para o milho. Por outro lado, o preço da soja subiu 0,10%) e o do café, 4,59%.
Nos bens finais, houve queda nos preços dos alimentos in natura no atacado de 3,08%. Nos bens intermediários, foi constatada queda de 0,51% nos materiais e componentes para manufatura.
Além disso, o IGP-M de maio reflete a velocidade mais lenta da alta dos preços no varejo. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,82%, em abril para 0,68% em maio.
A pressão maior de alta no IGP-M foi exercida pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), cuja alta foi de 1,37% em amio, puxada mais pelo aumento de 2,20% nos custo da mão de obra.
O IGP-M é utilizado para reajustar os contratos de aluguel no país.
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