Aprenda um pouco sobre Champagne

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Não adianta, vinho espumante está intimamente ligado a momentos de alegria e comemorações. Claro que não é sempre que podemos pagar por aquele que é o mais famoso dos espumantes, o Champagne.

Mas também não custa nada aprender um pouco mais sobre essa bebida e entender porque ela é tão aclamada.

Ok, há muito marketing por trás do nome Champagne, mas vamos esquecer disso. Champagne não só é o nome da bebida, mas também daregião francesa de onde essa bebida vem. Qualquer espumante produzido fora de lá é espumante somente, não é Champagne, com raríssimas exceções, inclusive no Brasil, mas não vamos falar de burocracias aqui.

O criador do Champagne

Dizem que o criador do Champagne foi o monge Dom Perignon. A região de Champagne é tradicionalmente muito fria e não gerava vinhos muito apreciados por conta de seu excesso de acidez. A regra para que um vinho tranquilo vire espumante, é que ele passe por uma segunda fermentação, e nela serão criadas as borbulhas do vinho.

Mas a história diz que essa segunda fermentação surgiu de forma desconhecida e espontânea e que não agradou em nada aos franceses, pois foi vista como defeito.

Mas, existe ainda outra lenda que diz que o primeiro espumante francês, surgiu na região de Limoux, ao sul do país. E que Dom Perignon, em passagem pelo local, aprendeu a técnica de fabricação do vinho e levou para a região de Reims, em Champagne. Existe inclusive anotações que datam de 1531 sobre a produção das borbulhas no local.

Tudo isso ainda não é considerado fato. O que se sabe é que o vinho espumante foi realmente produzido de forma inesperada, por conta dessa segunda fermentação que ocorreu em uma dada garrafa na época, espontaneamente.

Para que fique claro, o processo é o seguinte. As uvas são colhidas e vinificadas. Ou seja, ao suco dessa uva são adicionados leveduras e açúcares, para que haja a fermentação e crie-se o álcool. Pronto, temos um vinho tranquilo que servirá de base para o espumante.

Todo Champagne é um vinho espumante

No Método Tradicional, ou seja, o que é usado em Champagne. Esse vinho base é engarrafado, adiciona-se a ele, novamente, açúcares e leveduras, a garrafa é selada e estocada para que aconteça a segunda fermentação, aquela que cria as borbulhas do espumante.

Existe hoje em dia, variações desse processo, como o método Charmat, em que a segunda fermentação dá-se em tanques de aço inox. Processo mais barato e usado para vinhos menos complexos, mas não menos excitantes.

Seja quem for, o criador ou mesmo criadora do espumante, nós seremos eternamente gratos!

Não é? Saúde!

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