Com seca de gols e poucos jogos, D’Alessandro fecha Brasileirão em baixa

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O Campeonato Brasileiro de 2015 já terminou para D'Alessandro e não vai deixar saudade. Grande referência do Internacional, o meia está suspenso e não pega o Cruzeiro na 38ª rodada. Pior: vai para as férias com desempenho mais fraco na competição desde que chegou ao Brasil, em agosto de 2008.

Sem nenhum gol e com apenas 15 atuações no Brasileirão, D'Ale vai assistir de camarote o jogo que decide a vida do Inter. O Colorado precisa vencer o Cruzeiro e torcer por uma derrota do São Paulo diante do Goiás. Aí vai conseguir vaga na Copa Libertadores.

Em 2008, quando disputou só 11 jogos, D'Ale marcou dois gols. No ano seguinte foram seis, em 2010 mais um. Na temporada de 2011 um total de 30 aparições no Brasileirão e um gol, mais 33 partidas e três gols em 2012 e, enfim, o ano de 2013: com 11 bolas na rede em 35 jogos. Um recorde, uma posição de destaque na equipe como artilheiro.

Os números fracos de D'Alessandro no campeonato se justificam por uma soma de fatores: prioridade à Copa Libertadores, ainda sob comando de Diego Aguirre, lesão nas costas e suspensão. Reflexo: presença em 40% dos compromissos do time no Brasileirão.

"Depois do jogo com o Palmeiras foram quase três meses sem o D'Ale e nossa equipe correspondeu. Ele voltou e nossa equipe continuou bem. Claro, todos sabem da importância dele na equipe, no grupo. Ele não estar presente nos dá mais responsabilidade. Ele é o mais falado, visado e falado e sem ele nós temos de fazer mais, criar mais. Mas o nosso grupo é experiente, gente que já jogou em várias ligas e é preciso ter ciência que nem sempre ele vai estar ali, nem sempre vai poder carregar o piano", disse o zagueiro Paulão.

Na última semana, o San Lorenzo apareceu como interessado em D'Alessandro. O gringo atuou pelo time do bairro de Boedo em 2008, pouco antes de vir para o Brasil, mas o alto salário e o contrato até o final de 2017 complicam a tentativa argentina.

A última imagem de D'Ale na temporada será a com um caixão do Grêmio em mãos, após o Gre-Nal 408. A temporada que chegou a ter semifinal de Libertadores e pentacampeonato estadual termina ruim para o argentino.

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