Três zagueiros, dois volantes e uma predisposição para primeiro defender e depois atacar. O Internacional se esforça para não usar a palavra retranca, mas irá fechado para o jogo com o Emelec, no Equador. E o volante Nilton acredita que o 3-6-1 pode surpreender. Nas palavras dele, a compactação é para não deixar nem o vento passar.
"Nem o vento a gente espera que passe. Até pela compactação ali atrás, a intenção é essa: marcar forte, fechar os espaços para o time deles. É um time rápido, com bom passe", disse Nilton nesta segunda-feira (16), no CT do Parque Gigante.
Pouco antes, Diego Aguirre montou a equipe com variações. Sem D'Alessandro e Nilmar, oficialmente vetados, o Inter atacou no 3-6-1 e se defendeu no 5-3-2. Com a bola, Alex se aproximou de Eduardo Sasha. Sem ela, o camisa 12 recompôs o meio-campo pela esquerda – enquanto Aránguiz ficou na direita.
"Retranca não, mas sim bem precavido. Se a gente tomar um gol vai ser mais difícil. E sendo Libertadores, contra um time qualificado, todo cuidado é bom. Temos que estar bem posicionados, bem cientes do que é preciso fazer. Não ter dúvida dos movimentos, de como puxar o contra-ataque. A gente pode decidir tudo em um lance só. O empate não deixa de ser um bom resultado", comentou.
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