Se a fase não é boa com as duas derrotas consecutivas pelo Brasileirão, a mudança para a Copa Sul-Americana pode ser benéfica para o Inter. Ainda mais com o histórico do time quando pega um adversário nacional pelo torneio continental, como será a partir desta quarta-feira diante do Bahia. O Colorado está invicto em casa contra os compatriotas e só foi eliminado em uma oportunidade, quando o estilo de disputa era distinto da fórmula atual.
A única vez que o Inter deixou a Sul-Americana para um brasileiro foi em 2003. O Colorado estava com mais dois times do país. Após empatar com o Santos em 1 a 1 fora de casa, os gaúchos fizeram 3 a 1 no Flamengo como mandantes. Só não seguiram porque o Peixe tocou 3 a 0 nos cariocas. No Beira-Rio, o Colorado soma seis disputas contra compatriotas, com quatro vitórias e dois empates. Na contagem geral, são 12 diante de outras equipes do Brasil, com cinco triunfos, seis empates e uma derrota.
– Vencer em casa é importante porque depois fica difícil reverter fora. Vamos nos preparar bem para fazer uma boa estreia – destacou o zagueiro Ernando.
O que pode surgir como um alerta é que o Inter, além de querer vencer, espera não tomar gols. E, nestes jogos em casa, só contra o Grêmio – vitória por 2 a 0 – em 2004 não precisou buscar a bola no fundo das redes.
Além disso, o time não tem por hábito cair logo de cara. Além de 2003, em 2009, foi eliminado em seus dois primeiros jogos contra a Universidad de Chile (empate em 1 a 1 e derrota por 1 a 0). No entanto, como era o atual campeão, entrara nas oitavas de final.
Para o jogo desta quarta-feira, Abel deve mudar a equipe. Uma alteração é certa. Wellington Silva teve confirmada lesão muscular na coxa esquerda. Cláudio Winck será seu substituto. Além do lateral-direito, Juan, D'Alessandro e Rafael Moura podem ser preservados porque o técnico entende que é preciso realizar um rodízio para evitar os riscos de um possível problema.
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