"Levamos gols como crianças", disse Abel Braga após a derrota do Inter em casa contra o Corinthians. Irritado pela série de falhas infantis do time, o treinador mudou o tom de proteção ao elenco e cobrou até mesmo publicamente concentração dos jogadores. Deu certo. No último sábado, pela primeira vez em seis partidas, o placar final de um jogo apontou 0 no lado do adversário vermelho. Sem ser vazada, a renovada defesa deve ganhar sequência.
Desde a vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma, em 29 de setembro, o Inter não terminava uma partida sem sofrer gols. E foram muitos. Dois de Coritiba, Cruzeiro, Corinthians e Flamengo, cinco da Chapecoense e um do Fluminense totalizaram 14 gols sofridos em seis jogos. Média de 2,3 por partida.
Até o último sábado. O quarteto formado por Cláudio Winck, Alan Costa, Ernando e Fabrício protegeram bem o gol de Alisson e conseguiram 2 a 0 sobre o Bahia.
Com isso, a tendência aponta para sequência. Alan Costa desbancou Paulão e Cláudio Winck tem tudo para ser mantido no posto que antes era de Wellington Silva. Com isso, o setor fica 'mais jovem'. Os dois novos titulares beiram os 20 anos. Winck tem 20 e Alan 23.
"A gente fazendo uma grande marcação, mantendo essa coisa de jogar como a gente sabe, dá para tentar sair com o resultado. Podemos surpreender o time do Santos", disse o volante Willians prevendo o próximo compromisso pelo Brasileirão.
Nesta terça-feira, o elenco vermelho se reapresenta. Alex e Nilmar serão reavaliados pelo departamento médico. As presenças não estão garantidas no confronto de domingo às 17h contra o Santos, na Vila Belmiro.
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