Todos os meios de comunicação anteriores à internet já tiveram seus fins decretados. Até a televisão, essa queridinha dos brasileiros, eventualmente sofre comparações. Enquanto as fabricantes trabalham para deixar as TVs mais inteligentes, os produtores fazem a sua parte para que o conteúdo seja cada vez mais atraente. E é aí que entra a resolução de tela e tecnologias como o 4K e, mais recentemente, o 8K.
O 4K é a bola da vez, como sabem aqueles que acompanham tecnologia ou que prestam atenção nas propagandas ao redor do campo durante os jogos da Copa do Mundo. Mas toda essa campanha pela resolução Ultra HD não impediu que a NHK viesse ao Brasil para testar o 8K, ou Ultra High Definition 2, que tem imagens com 16 vezes mais pixels (no total são 7.680 x 4.320 linhas) do que a resolução Full HD.
Em parceria com a FIFA e com apoio da Rede Globo, a emissora japonesa vai transmitir um total de nove jogos em 8K para o seu país de origem. O jogo desta segunda-feira (23) entre Brasil e Camarões, no qual o iG esteve presente, foi o terceiro da bateria de testes.
Em um auditório do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro, um grupo de jornalistas assistiu a uma das primeiras tramissões ao vivo em 8K, feita a partir de três câmeras que captam em 8K e duas em 4K de super slow-motion instaladas no estádio em Brasília. A imagem, que chegava ao local comprimida via fibra ótica da Telebrás (a 300 megabits por segundo), era descomprimida no local em aparelhos trazidos pela NHK e projetada em um telão de 275 polegadas. A mesma imagem era enviada por fibra ótica para o Japão.
Deixe uma resposta